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Entrevista ao fundador da Aman pelo JN imprimir Enviar a um amigo Comente este artigo

Foi no passado dia 25 de Outubro de 2008 que o JN (Jornal de Notícias) publicou uma entrevista feita ao fundador da Aman, Amâncio Rodrigues, onde nos explica o começo da empresa e o seu progresso até aos dias de hoje.

» País sinalizado apartir de Valongo

A empresa de Amâncio Rodrigues é a única que produz sinais rodoviários no país.

As novas instalações da Aman, empresa de sinalização, de Valongo, e o arranque da internacionalização do negócio são as principais apostas para o futuro de Amâncio Rodrigues. O empresário investiu 700 mil euros para construir um novo espaço equipado com as tecnologias mais recentes no sector e definiu como meta a curto prazo o reforço da distribuição dos produtos de sinalização comercial, industrial, rodoviária, entre muitos outros, que fabrica e representa.

Amâncio Rodrigues fundou a empresa sozinho há 23anos, inspirado pelo pedido de um conhecido que não sabia como pintar umas informações e lhe solicitou ajuda. Pintadas as letras, o empresário de 50 anos viu naquele pequeno gesto uma oportunidade e nunca mais parou. Da freguesia de Sobreira, em Paredes, desceu até Campo, em Valongo, e ali ficou até aos dias de hoje. As simples pinturas já lá vão e, hoje, a Aman vende mais de vinte mil referências de artigos e garante emprego a 15 pessoas.

No dia-a-dia, como destaca Amâncio Rodrigues, milhares de portugueses são confrontados com as criações da sua empresa: proibido fumar, puxe, empurre, WC, aberto, fechado, ou saída e entrada, entre muitas outras informações que vemos nos mais diversos espaços, saem da Aman para todo o país. Há um ano, o empresário decidiu investir na sinalização rodoviária, tornando-se na primeira empresa portuguesa a produzir e distribuir este tipo de sinais no mercado interno.

“Neste momento, o que estamos a fazer é acompanhar as necessidades do mercado”, explica Amâncio Rodrigues. Para responder a esta necessidade, investiu 80 mil euros só em equipamentos que teve de importar na totalidade.

“Costumo dizer que o desconhecimento é o meu principal concorrente”, dispara o empresário para justificar o que considera, ainda, incipiente negócio da sinalização rodoviária. “Trata-se de sinalização que se rege por normas europeias e as entidades que têm de os utilizar desconhecem essas regras”, explica.

“Identificação, sinalização e protecção” são as três palavras que definem a actividade da empresa, que desde 1994 tem registado crescimentos da facturação na ordem dos 20%. No ano passado, facturaram 700 mil euros, ainda centrados na venda por catálogo. Este ano, contam com um novo aliado, a Internet. A Aman tem, desde Julho, um site desenvolvido para a divulgação dos produtos e para a sua comercialização.

Outra aposta recente é a entrada no mercado espanhol. Ainda em desenvolvimento, a estratégia passa pela criação de uma rede de agentes locais. Neste momento, já têm 70% do território abrangido e esperam para breve resultados da investida.

O segredo para Amâncio Rodrigues é saber ver as oportunidades. “Sempre que há  qualquer coisa nova, nós estamos lá”, garante o empresário.»

Ana Paula Lima

AMAN:

Fundação: 1985;

Sede: Campo, Valongo;

Actividade:
Produção e representação de material de sinalização para hotelaria e serviços, sinalização de informação, proibição, segurança, advertência, perigos, aquática, saúde (kits de primeiros socorros, por exemplo), ambiente e qualidade, painéis informativos e sinais rodoviários e para estaleiros de obras provisórias;

Colaboradores: 15;

Facturação: 700 mil euros;




Comentário:
Julio [2009-11-13 18:30:00]
Excelente 1
 
 
 
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