Está cientificamente provado que o álcool actua de forma perigosa e múltipla com maior regularidade ao nível dos órgãos sensoriais e do sistema nervoso.
Um trabalhador que seja alcoólico crónico – com um nível de alcoolémia de 0,8 gramas de álcool puro por litro de sangue – sofre regularmente de baixa progressiva da visão, sobretudo de escotoma central (mancha negra ou brilhante que se forma diante dos olhos) ou ausência de visão no centro do campo visual (ou ainda, pelo contrário, estreitamento do campo visual), assim como de hemorragias retinianas mais ou menos graves. A sua vulnerabilidade visual impede-o de conduzir veículos, ou trabalhar com máquinas, por exemplo. Mas também se sujeita perigosamente a sofrer acidentes de trabalho, uma vez que não está na posse de todas as suas faculdades sensoriais.
Mesmo ingerido em pequenas quantidades, o álcool produz alterações no comportamento do indivíduo, que podem alterar a sua relação com as pessoas e o próprio trabalho desempenhado, influenciando negativamente a sua imagem.
O alcoolismo é uma doença, que não é facilmente admitida por quem sofre dela e que, ás vezes, demora a ser descoberta. Mas a partir do momento em que há certezas sobre este problema de saúde, é necessário pedir ajuda.
A família e os amigos podem ajudar e não devem ignorar o problema. Uma pessoa com problemas de álcool é uma pessoa doente, que dificilmente pode tratar da sua doença sozinha.
O consumo de álcool em excesso pode conduzir a diversas doenças como a hipertensão arterial, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca, úlcera, cirrose do fígado, Polinevrite, e muitas outras. |